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domingo, 9 de novembro de 2008

...

minha tristeza não tem cor
é um misto de felicidade machucada com a saudade do que não se viveu
mais a ansiedade por beber os dias que voam com as folhas do calendário

as folhas se perdem, mas há alguém que as pega e consegue devolvê-las em forma do melhor antídoto contra ansiedade

não sei dizer o nome disso tudo
o redemoinho que insiste em não deixar minha vida passar (e ainda bem que minha vida não vai passando) esqueceu grãos de areia por aqui
alguém me ajuda a juntá-los e a organizá-los, de modo a formar setas que indicam o caminho

está quase na hora de esquecer que os dias passam
está quase na hora de descobrir os buracos no redemoinho...
está quase na hora de saber por onde caminho!

4 comentários:

Sara Modenesi disse...

Quando perguntam ao Zen "Qual o caminho, o Zen simplesmente responde "Caminhe". E euacredito que é isso que devemos fazer. Pensar que cada dia é um dia e que devemos nos procupar, sim a longo prazo, mas o importante é fazer o agora, para o depois sair certo. Não exatamente como planejamos, mas deuma maneiro que nos faça feliz.

Adorei seu blog.
Beijos.

vanessacamposrocha disse...

ASsim que sair o livro eu te aviso (obrigada pelas palavras-flores)
moro em taubte, são paulo.
vou te adicionar sim
(e já ouviu essas frase? o caminho se faz ao andar!!
beijos

Unknown disse...

O título do post já é uma espécie de caminho, como escreveu Quintana:

"As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho."

Sunflower disse...

querer explicar tudo é que nem querer dançar sobre arquitetura, algumas coisas são é ponto final.

como a vida, a vida é.

beijas