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sábado, 17 de julho de 2010

Copos d'água de tempestades

É isso que está no meu perfil, e confesso que isso é muito mais o que eu gosstaria de ser do que o que eu tenho a capacidade de ser em alguns momentos! Mas mais uma vez a vida me proporcionou uma situação complicada, dizendo: Vire-se! Um grande amor me deu um pé na bunda. Tudo bem, não era o primeiro grande amor, nem o primeiro pé na bunda. Isso se ele não fosse um grande grande amor, daqueles que a gente acha que foi modelado pra gente, do jeitinho que a gente pedia, quando acreditava em príncipe encantado. Passou e eu tive que lidar com isso. Minha psicóloga disse que lidei bem, diga-se de passagem, mas sei que no fundo tive que trabalhar com muita coisa dentro de mim... com minha desorganização financeira, minha desorganização em casa, com minha carência e com minha falta de colo. E a decisão para lidar com isso foi não ficar em casa, trabalhar e viajar, na seguinte ordem: não ficar em casa, trabalhar e viajar! Comecei saindo bastante, com novos amigos e aquels que eu não via há tempos e descobri uma incrível capacidade de conhecer pessoas, que na verdade eu já conhecia, mas tinha abandonado dentro de mim. Depois, ao trabalho, descobri minha incrível capacidade de ser desorganizada, e meu deus, isso de fato já existia dentro de mim. E finalmente, à viagem, a melhor decisão que pude tomar.  Resolvi fazer uma viagem menos perigosa que a planejada inicialmente e fui parar em Buenos Aires. O que a princípio era para ser uma viagem tranquila para descansar, fotografar e respirar ideias, se tronou tudo isso e mais um pouco: treinei muito mais do que eu imaginava o meu inglês e virei até intérprete, conheci pessoas do Brasil e do mundo inteiro; e modifiquei totalmente minha forma de pensar. Inesquecível em todos os aspectos: uma verdadeira tempestade para encher quantos copos eu precisar!