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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

did you exchange a walk on part in the war for a lead role in a cage?

não sei a resposta, mas agora a parte principal da música parece não fazer mais sentido!


"(...) year after year, running over the same old ground. What have we found? The same old fears..."


e a música acaba aqui.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Metamorfose

Pode vir de novo
Abrir a geladeira
Olhar os novos quadros na parede
Meu novo livro de cabeceira
A nova decoração
As flores novas recém-ganhadas
Os trabalhos espalhados pela sala
As malas quase arrumadas (prontas para serem feitas ou desfeitas)
As toalhas que agora são coloridas
E os sabonetes de morango que não se usam só em ocasiões especiais
Não há mais bichos de pelúcia
Um cavalete e lápis de cor me aguardam
As tintas e lixas já foram usadas na reforma
E você não participou de nada disso
apesar de ter sido motivo
Para eu não ser mais a mesma
que você esperava encontrar.

eu não sei o que aconteceu comigo

por isso cuidado meu bem, há perigo na esquina!

domingo, 20 de janeiro de 2008

'e a triste hora do fim se FEZ notória'.

e agora tudo tudo é só memória.


e a certeza que não somos nada, nada, nada!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Efeito Borboleta

E se eu tivesse ido pra Bienal em 2006?!
adoro confusões, mas admiro a organização
pra uma noite sem planos digo sim
acho que isso é tudo invenção
porque meu eu-lírico na verdade,
ainda é um paradoxo sem pingo no i.

sábado, 12 de janeiro de 2008

O que é o amor!?

O que é o amor? - Maria Rita
(Composição: Arlindo Cruz / Maurição / Fred Camacho)

Se perguntar o que é o amor pra mim
Não sei responder
Não sei explicar
Mas sei que o amor nasceu dentro de mim
Me fez renascer
Me fez despertar
Me disseram uma vez
Que o danado do amor
Pode ser fatal
Dor sem ter remédio pra curar
Me disseram também
Que o amor faz bem
E que vence o mal
E até hoje ninguém conseguiu definir
O que é o amor
Quando a gente ama, brilha mais que o sol
É muita luz
É emoção
O amor
Quando a gente ama, é um clarão do luar
Que vem abençoar
O nosso amor




já amei, mas não não, não estou amando de novo! uffa!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Um teto todo meu, pra pintar e bordar!

"E ninguém é eu,
E ninguém é você,
Esta é a solidão."

Clarice Lispector

Ela arde às vezes!

Em mais uma daquelas comemorações em família, pela qual eu optei - e nem sempre minha opções são as mais certas -, vem a tal da contagem regressiva, ou melhor a espera pela contagem regressiva, que na confusão de fusos e fusões de horários não deu muito certo. Os velhos desejos de 'anos-novos' começaram ao estourar do primeiro espumante - sem-querer, pelo meu irmão desastrado - acho que ainda era ano-passado.

Enfim, aí veio alguém, com toda a sua pose e toda a sua altura me desejar feliz-ano-novo, era o único que tinha sobrado pra me dar mais um abraço. E eu fugindo, desejando a todos muitas coisas, para aquele momento passar devagar e eu não precisar cumprimentá-lo. Não teve jeito, um aperto de mão foi inevitável ao evitar o seu abraço - eu não suportaria tanto. Poucas pessoas presenciaram, mas eu me safei. O feliz-ano-novo mais falso do mundo eu não precisei dar. Dizem que fingir ser simpático deforma o rosto. E o meu rosto continua intacto apenas com um pouquinho de sarcasmo. Então fui comer lentilha.