Diante de coisa tão doida
Conservemo-nos serenos
Cada minuto da vida
Nunca é mais, é sempre menos
Ser é apenas uma face
Do não ser, e não do ser
Desde o instante em que se nasce
Já se começa a morrer.
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Um comentário:
"(...)
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou infelicidade.
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E, quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre
E que o poente é belo e é bela a noite que fica.
Assim é e assim seja."
Alberto Caeiro
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