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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Relógio - Cassiano Ricardo

Diante de coisa tão doida
Conservemo-nos serenos

Cada minuto da vida
Nunca é mais, é sempre menos

Ser é apenas uma face
Do não ser, e não do ser

Desde o instante em que se nasce
Já se começa a morrer.

Um comentário:

Rodrigo disse...

"(...)
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou infelicidade.
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E, quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre
E que o poente é belo e é bela a noite que fica.
Assim é e assim seja."

Alberto Caeiro