"A vida de muita gente começa com tudo no lugar, como um quebra-cabeça completo, formando uma figura perfeita, mas que vai se desintegrando com o tempo e às vezes sobram apenas fragmentos de cenas felizes. Sempre tive a sensação de que a minha vida era o contrário - eu era a peça perdida de um quebra-cabeça que um dia formaria uma imagem poética. 'O importante não é como você começa, mas como termina' aprendi com um amigo."
Essa é a voz de Rosana Queiroz num livro que ganhei de presente nas férias e devorei em dois dias: Só: dores e delícias de morar sozinha. Descobri essas e outras dores e delícias ao longo de 5 meses que passei vivendo em uma casa, sozinha mesmo. Agora tomei uma decisão e mais algumas vieram juntas de brinde. Esse livro (e a descoberta das dores e delícias sozinha - concordando com o 'descoberta' mesmo) me fez pensar sobre o que é viver sozinha (e não falo aqui de morar) e o que é você ser, ou se sentir a peça solta de um quebra-cabeça, talvez até pior: não saber de qual quebra-cabeça você faz parte.
E eu ainda estou pensando sobre isso.
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quarta-feira, 23 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
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Pra onde eu vou quando eu quiser ficar em silêncio, mas sem sentir meu coração?
Pra onde eu vou quando eu quiser sentir meu coração, sem ver sangue correndo em minhas veias?
Pra onde eu vou quando eu não quiser mais nem saber quem sou eu?
Pra onde eu vou quando não existirem mais espelhos?
Pra onde eu vou agora?
Pra onde eu vou quando eu quiser sentir meu coração, sem ver sangue correndo em minhas veias?
Pra onde eu vou quando eu não quiser mais nem saber quem sou eu?
Pra onde eu vou quando não existirem mais espelhos?
Pra onde eu vou agora?
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