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Quero absorver intensamente toda a tristeza do mundo.As esperanças não alcançadas, os filhos que não nasceram, o pranto de mães desconsolada...
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antes só, do que estranhamente acompanhada.
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Era tão simples ser uma semente de melancia. Seu único trabalho era ser igual às outras. Estar ali - indiferentemente -, porque não faz dife...
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Eis o momento do recolhimento. Escrevo como nunca, tomo notas como nunca, rememoro como nunca - também repito como nunca. Repito um moment...
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Vou contar um segredo. Não acredito nEla, nem no que Ela prega, nem no que pregam por Ela, nem em quase nada do que a rodeia - dizer que não...
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Empolgada com a seletiva de O viajante, da qual estou participando desde meados de setembro, resolvi postar o texto produzido no curso de tr...
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Tudo está começando novamente. Tudo começando. Nova mente? Tudo está começando de novo, novamente. Tudo está começando, velhamente. De novo,...
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Fotografo seus deslizes, e me derreto por suas flores. Só as cicatrizes é que não me deixam morrer de amores.
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É a exatidão que tentamos conferir à nossa vida que a torna inexata. Ainda bem!
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Sem dúvida nenhuma encontro-me no momento de maior bagunça da minha vida - isso compreende desde a bagunça, propriamente dita, na minha cas...
terça-feira, 23 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
Abismo - Nilson Oliveira
Quero absorver intensamente toda a tristeza do mundo.As esperanças não alcançadas, os filhos que não nasceram, o pranto de mães desconsoladas.Quero sentir profundamente toda a dor. A dor de não ter amor, não ter paz, não ter futuro.Pelo trabalho rotineiro de cada dia, a comida sem graça e fria, a desigualdade, a injustiça, o olhar distante, toda a dor da infelicidade. Quero aguardar a catástrofe silenciosamente, com o meu cansaço estafante e descomedido, pelo excesso das palavras, das mentiras, das ilusões, dos pesadelos, tantos.O horizonte se distanciando... longe... longe. Quero chorar muito... quero chorar muito, sem nenhum constrangimento, sem parar, sem parar. Quero ser tragado pela realidade e me esconder na sombra da minha insignificância, para que num momento distante - se houver - eu possa despertar para um mundoagradável e melhor.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
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